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“Não é desobediência civil mas trespasse,” anunciou o juiz, presumível defensor da vida, a um grupo de aproximadamente setenta e cinco manifestantes que protestou na clínica Planned Parenthood (Procriacão Planeada), em Providence, RI. A manifestação foi manchete do Providence Journal (Jornal de Providence) e meu padrasto paticipou no protesto e pediu-me para acompanhá-lo no tribunal.
Houve três protogonistas no julgamento: o juiz, uma dirigente clínica e uma zelosa ativista que conhecia a dirigente e a sua família.
“Abortou porque não seria empregada da clinica. Tem um carro luxuoso, veste roupa dispendiosa, mas anda triste e sofra de insónia,” declarou a ativista. “A mãe, uma Católica devota, está tão triste que, com lágrimas nos olhos, implora constantemente a Deus pela conversão da filha.” Fiquei chocado, porque após o seu testemunho, o magistrado ordenou-lhe clara e inequivocamente: “podes regressar ao trabalho.”
“Vão para a prisão por desrespeito ao tribunal,” ralhou o juiz algumas vezes com os ativistas com idades e currículos variados. “Devem seguir a lei até que seja mudada,” declarou pateticamente o juiz. Gostaria de lhe ter dito. Vossa Excelência, se os Americanos tivessem seguido o seu conselho a América ainda estaria na escravatura … O juiz supremo poderá censurar-te no julgamento final: “associaste-te com os homicidas dos meus filhos inocentes e indefesos … vai para o Inferno.”
Cada ativista foi multado em 100 dólares, e soube que a dirigente faleceu cancerosa após os Últimos Sacramentos: Penitência, Santa Unção e Eucaristia. Deus ouviu as orações da mãe pela conversão da filha!
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